terça-feira, 22 de novembro de 2011

28 milhões só em gastos de aluguel este ano - salve o governo - salve o estado da r... e da corrup.... mas isto fique dificil de engolir

Governador 28 milhões em aluguel, quando todo ano poderia comprar 900 automóveis que daria em 4 anos 3600 automóveis!!!!!!!!!!!!!!!! Até o povo iria ficar abestado de ver tanta viatura e carro oficial. Seria uma oportunidade boa para concursos anuais para o cargo de motorista. E os bobinhos do MP, do TJ e do TCU não estão sabendo nadinha.
Por isso que somos o estado mais analfabeto e barra pesada para que burros não tenhamos inteligência para discernir o que é roubo e o que transparência. E por ser barra pesada - estado mais violento que muitos países da África - é para calar a boca do pobre diabo que não tem costa quente e ferro para se defender dos corruptos e dos corruptores. Mas um dia isto acaba. Nem que seja com o fim do mundo segundo os Maias em 2012.
AL já desperdiçou mais de R$ 28 milhões com locação de carros


Publicado por Redação em 22/11/2011 as 09:09

Arquivado em Manchete, Política

GILSON MONTEIRO – gilsonmonteiro@ojornal-al.com.br



Nesses cinco anos de mandato e de discursos, o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) trouxe, regularmente, a promessa de “enxugar a máquina” e “cortar gorduras”, máximas da política econômica tucana que, na prática, parecem longe da realidade. Pelo menos da realidade das contas mostradas no Portal Transparência Ruth Cardoso. Entre as centenas de cifras disponibilizadas na página www.transparencia.al.gov.br uma delas ilustra bem a maneira aparentemente desregrada dos gastos da máquina pública alagoana.

Somente este ano, o Estado já consumiu R$ 28 milhões apenas com a locação de veículos. São exatos R$ 28.322.949,94 o que dá uma média de R$ 2,3 milhões por mês.

Trazendo os algarismos para a realidade da população alagoana, com o mesmo valor o governo poderia adquirir 674 casas no mesmo modelo que está em construção para as famílias vítimas das enchentes, com valor unitário de R$ 42 mil, valor oficial divulgado pelo governo. O cálculo leva em consideração as unidades padrões que estão em construção, com 41 metros quadrados de área construída, divididos em dois quartos, sala, cozinha, banheiro, varanda e área de serviço.

Relembrando os índices divulgados na semana passada pelo IBGE, que traz, mais uma vez, Alagoas no topo do ranking do analfabetismo e da violência; o gasto mensal do governo com locação de veículos daria para pagar o salário de quase dois mil professores (exatos 1.988 profissionais) da classe inicial com 40 horas semanais de trabalho, considerando o valor do piso nacional (R$ 1.187,08).

Levando os cálculos para a área de segurança pública, os mesmos R$ 2.360.245,00 pagos por mês às locadoras de veículos cobririam o contracheque de 1840,00 soldados da Polícia Militar, que hoje percebem vencimentos de R$ 1.840,00 após um ano de ingresso na tropa.



Na internet: http://www.transparencia.al.gov.br/consulta_portal/consulta_conta_contabil.php

-http://www.transparencia.al.gov.br/consulta_portal/consulta_ug.php?ano=2011&tipo_filtro=2&filtro=333903924&descricao=LOCACAO DE VEICULOS



947 automóveis poderiam ser adquiridos



Se o governo optasse por aquisição ao invés de locação, o mesmo valor seria suficiente para a aquisição de 947 veículos do modelo Volkswagen Gol 1000, quatro portas, com direção hidráulica e ar condicionado, com valor médio de R$ 29.900,00, de acordo com cotação feita pela reportagem de O JORNAL em revendas da capital.

Segundo a direção técnica da Gestão de Transportes da Agência de Modernização da Gestão de Processos (Amgesp), a locação é feita por meio de um consórcio que reúne 10 empresas que atuam com locação de automóveis, cujos contratos tem validade de dois anos. Os valores mensais por locação variam de R$ 1.290,00, para carros populares, até R$ 2.019,00.

O diretor técnico de Transporte da Amgesp, Antônio Carlos Gama Lins, explica que atualmente o governo do Estado utiliza 800 carros locados, e outros cerca de 2 mil da frota própria.

Antonio Gama concorda que as despesas são grandes, mas que há, inclusive, um projeto sendo elaborado para reduzir gastos. Mas o projeto só deve reduzir as despesas com a manutenção da frota de propriedade do governo. “Os gastos cobrem as necessidades do governo, mas justamente por termos esse gasto alto temos um projeto que está sendo elaborado para reduzir os gastos com manutenção. Atualmente não temos uma gerência de manutenção, que hoje fica a cargo de cada secretaria e dos órgãos. A proposta é concentrar esse serviço aqui na Amgesp, unificando essas gerências”, disse Gama, sem ter ainda uma data para a proposta sair do papel.



R$ 2 milhões por mês com manutenção



Segundo o diretor técnico da Gestão de Transportes da Amgesp, Antônio Carlos Gama Lins, atualmente o governo gasta cerca de R$ 1 mil por mês na manutenção dos cerca de 2 mil veículos. Considerando esse valor como gasto médio pago as oficinas, chega-se a um total de R$ 2 milhões mensais apenas com manutenção dos carros.

È justamente essa despesa com manutenção que faz com o governo aumente cada vez mais o número de veículos locados, considerando que os gastos com manutenção ficam a cargo das locadoras.

“È realmente um gasto muito alto, por isso que, na minha visão pessoal, optaria pela frota totalmente locada, pois esse gasto com manutenção fica com as locadoras. Há muitos carros, da frota própria, que estão sucateados, fora de operação. Há um gasto muito grande com manutenção, e estamos trabalhando nesse projeto para reduzir essas despesas”, disse Gama a O JORNAL.



RECORDISTAS

Entre os recordistas em despesas com locação de veículos estão a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte, com gastos na ordem de R$ 11.369.328,87; em segundo lugar, está a Secretaria de Estado da Defesa Social, com R$6.779.858,12. A terceira maior despesa com o aluguel de automóveis ficou com o Fundo Estadual de Saúde (FES), com R$ 3.183.097,65.

Mesmo excetuando-se as despesas da Assembleia Legislativa (R$ 4.000,00), Tribunal de Contas (R$ 30.600,00), Tribunal de Justiça (R$ 14.100,00) e Ministério Público (R$ 112.184,00), a despesa com locação de automóveis permanece na casa dos R$ 28.162.064,94.



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Poeta, professor e poeta disse: O seu comentário está aguardando moderação.

22/11/2011 às 10:10 Mais uma prova de que algo por debaixo dos panos está acontecendo, e sob os auspícios do Ministério Público, do Tribunal de Contas e da Justiça. Esse absurdo que alimenta as locadoras, que não têm nada a ver com os desmando do governador, deve ser ensinado as nossos jovens como uma lição contra a corrupção esclarecida só provando assim a cumplicidade da p´ropria justiça e dos ministérios públicos, incluindo nessa mesma lista de instituições larápias também o Tribunal de Contas. Como um gasto exorbitante de 28 milhões e ainda por cima publicado no famigerado portal de Transparência, isto só prova que até mesmo nos estragos causados aos cofres públicos por meio de seus superfaturamentos e desvios de verbas também exige-se transparência. Agora em AL é assim roubar sem transparência é crime. Só imagino 900 automóveis comprados com esse dinheiro circulando em AL dando mais segurança a população, imaginemos se esse dinheiro fosse aplicado nos quatro anos de desgoverno na compra de viaturas e ambulâncias. E pior ainda que muita lama vai emergir daquele palácio. E o pior que os idiotas do STF não julgam logo o abuso de poder econômico como se estivesse comprados, comos os da justiça deste estado, justiça que só há contra o direito de greve e contra os que furtam pra matar a fome. Como dizem os Maias, o ano de 2012 será o fim do mundo, por isso que os gestores estão aproveitando para roubar muuuuiiiiitttttooooo e só curtição, enquanto que para os pobres que é maioria neste estado o fim de seus mundos já ocorreram no dia em que nasceram.

Leia mais nos O Jornal de segunda e de terça. Se quiser visite o Portal da Transparência seja lá o que isto seja.
OJORNAL 21/11/2011

AL já desperdiçou mais de R$ 28 milhões com locação de carros | Ojornalweb.com#comment-111295

AL já desperdiçou mais de R$ 28 milhões com locação de carros Ojornalweb.com#comment-111295

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Saiu no Diário e observe o excelente comentário do jornalista que acertou na bucha a filosofia de trabalho de quem dirige uma instuição pública - veja as matérias em jpeg

e o guarda que se cuida pois a caneta vai vadiar, e o patrimônio ? coitada da população que tanto precisa da guarda.
O jornalista Deraldo resumiu bem a filosofia de trabalho de quem dirige um órgão público 
Veja no detalhe a quantidade de guardas que estão cedidos ao órgão uando devia estar contribuindo com a vigilância e proteção do patrimônio público. Desvio de função que nem mesmo o MP/AL encara? 170 guardas no cargo de agente de trânsito. Como se ainda não houve concurso público?



Universidades que parecem escolas e faculdades que parecem creche - MEC reprova 13 cursos superiores


17.11.2011 | 16:38
Treze centros de Alagoas são reprovados pelo MEC
Diário Oficial traz lista com instituições de ensino superior reprovadas. Participe da enquete!
Gazetaweb
Em Alagoas, treze centros de ensino tiveram notas insatisfatórias, segundo informações que constam no Diário Oficial da União desta quinta-feira. Uma lista aponta 680 instituições de ensino superior que foram reprovadas pelo Ministério da Educação (MEC). O ranking do Índice Geral de Cursos (IGC) traz notas de 1 a 5. A instituição com médias entre 1 e 2 são as reprovadas. O índice leva em conta a nota dos alunos no Enade e indicadores como infraestrutura física da faculdade e qualidade do corpo docente. Os 13 centros de ensino superior de Alagoas tiveram nota 2 e foram reprovados. Constam na lista o Centro de Estudos Superiores de Maceió (Cesmac), Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Penedo, Faculdade de Formação Profissional de Penedo, Faculdades de Ciências Jurídicas e Sociais de Maceió, Faculdade de Tecnologia de Alagoas, Faculdade Figueiredo Costa, Faculdade Ciências Jurídicas de Alagoas, Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), Faculdade São Vicente, Faculdade da Cidade de Maceió, Instituto de Ensino Superior de Alagoas, Instituto de Ensino Superior Santa Cecília, Centro de Ensino Superior Arcanjo Mikael de Arapiraca Três instituições não conseguiram pontuação segundo avaliação do MEC. São elas: o Instituto Batista de Ensino Superior, a Faculdade Raimundo Marinho e a Faculdade Alternativa de Ensino Superior do Agreste. Apenas uma instituição de ensino que atua em Alagoas está entre as 158 que tiveram nota 4 ou 5. Com esse índice, essas faculdades poderão ter autorização automática para a abertura de novos cursos em tramitação no MEC, sem necessidade de visitas. A Faculdade Integrada Tiradentes (Fits) conseguiu conceito 4. Outras seis instituições foram bem avaliadas e conseguiram nota 3. A lista traz Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal); Universidade Federal de Alagoas (Ufal); Faculdade de Alagoas (FAL); Faculdade de Administração de Alagoas (FAA); Faculdade Maurício de Nassau e Instituto Federal de Alagoas (Ifal).
Treze centros de Alagoas são reprovados pelo MEC. Qual o motivo da reprovação?
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Seu comentário ainda não foi publicado. Ele aguarda liberação do moderador.
Fabio Poeta em 18.11.2011
A Unopar se livrou desta por não oferecer nenhum dos cursos avaliados, pois ali no polo Maceió do CEAP o concluinte amarga até dois anos para receber o diploma. Ou falta papel na fábrica ou tinta na mesa dos doutores, é a explicação.
estudante em 18.11.2011
ainda bem que estudo na faculdade onde tirou nota 4 a melhor faculdade do estado de ALAGOAS e a uma das terceiras do nordeste, gente vamos fazer o vestibular da melhor faculdade particular do estado fits espero vcs la
Eduardo em 18.11.2011
Infelizmente alguns estudantes costumam levar o Enade na brincadeira o que acaba por se traduzir em resultados ruins como esses acima.

Isto porém não exime de culpa certas faculdades que funcionam sabe Deus como!
junior em 18.11.2011
A CULPA É DO MEC MESMO QUE AUTORIZA ABERTURA DE FACULDADE A MIL E O PIOR NAO FISCALIZA NADA. COMO SEMPRE, EDUCAÇÃO NO BRASIL É VISTO COM $$$$$$. QUE DEUS NOS ACUDE JA!!!
Carlos Alberto em 18.11.2011
Sou aluno da UNEAL, isso é mais uma prova do DESCASO do ESTADO com a instituição.............VERGONHOSO!!!
sandrielly em 18.11.2011
Não concordo, mas de geito nenhum com essas noatas do mec, por ex. o curso de física da ufal está entre os primeiros do Brasil, o engenharia de petróleo, ta deixando os alunos o bagaço do bagaço, se eles falam e sabem que o nordeste é indice em analfabestimo,porque não investem???
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Treze centros de Alagoas são reprovados pelo MEC - Gazetaweb.com

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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Banco patrocina campanha milionária do psdb

PanAmericano deu quase R$ 1 mi para receber dívida de AL

Publicado por Redação em 11/11/2011 as 10:52
Arquivado em Manchete, Política


O PanAmericano repassou R$ 954 mil a fornecedores da campanha da coligação que reelegeu o governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho (PSDB), em troca do recebimento de uma dívida de R$ 3,3 milhões do Estado.
A dívida era referente a créditos consignados que o governo descontou de seus servidores em 2006 e não transferiu ao banco.
Em agosto de 2010, a cúpula do PanAmericano formalizou um contrato com o governo para receber o dinheiro.
Porém, nos bastidores, ex-dirigentes do banco e integrantes do governo acertaram que haveria uma contrapartida para a quitação -o PanAmericano pagaria ao governo uma “taxa de retorno” de 25% do valor da dívida mais a correção monetária do período. Total: R$ 1,2 milhão.
E-mails obtidos pela Polícia Federal mostraram que o acerto da “intermediação” foi feito com o então secretário de Desenvolvimento Luiz Otávio Gomes e a realização do pagamento seria a “única forma de liquidarem o débito”.
As mensagens também revelaram que o repasse seria “a título de doação para campanha do PSDB mediante recibo ou emissão de nota fiscal por empresa indicada pelo secretário”.
A auditoria interna do banco confirmou o pagamento a duas empresas que, segundo a Justiça Eleitoral, foram fornecedoras de campanhas.
No relatório, a que a Folha teve acesso, os peritos identificaram que a produtora de vídeo VTK recebeu R$ 200 mil. A gráfica Soroimpress ficou com R$ 754 mil.
A diferença (R$ 318,8mil) não foi localizada pelos auditores do PanAmericano.
A VTK é uma empresa de Alagoas que atua há 15 anos na produção de vídeos para campanhas políticas.
Um de seus sócios, Kleyner Gomes, disse que o pagamento do PanAmericano foi usado para quitar a produção de vídeos de deputados da coligação tucana em Alagoas.
A Soroimpress já é alvo de outra investigação da PF por supostamente ser uma empresa de fachada envolvida em campanhas eleitorais.
Folha

1 comentário

  1. Alagoana Alagoana disse:
    E o que falta pra se fazer justiça e por para fora esse governo e toda a sua corja de traça do dinheiro público?
  2. O seu comentário está aguardando moderação.
    Aahannn! eu sabia que nesse angu tinha caroço. Basbaque ficamos nós contribuintes enquanto a indi-gestão estadual vai à forra, e agora com a Dilma repassando bilhões aos cofres públicos dos gestores do psdb, e a justiça e o ministério como vão, muito bem cada um ganhando sua fatia, de que perguntem ao pessoal do CQC, e o concurso para professores no estado? onde o governo enfiou as velhas notificações do MP; assim fica fácil enganar os pobres diabos monitores, além de serem clandestinos, com formação acadêmica duvidosa, recebem seus míseros salarios a cada três, e onde é que investe a educação os dois meses que atrasa a cada mês; e quanto receberam os ministros do stf para adiar o processo de defenestração da atual desgovernança? e uma cutucadinha no gestor municipal: onde enfiaram a medida e a intimação de concurso para agentes de trânsito que o MP/AL emitiu? enquanto isto Maceió fica podre de rica graças a dinheirama que entra mensalmente via multas aplicadas ostensivamente pela guarda municipal – desvio de função e sem convenio, quem papa toda a dinheirama é a smtt. fui mas to de olho.

PanAmericano deu quase R$ 1 mi para receber dívida de AL | Ojornalweb.com#comment-110419

PanAmericano deu quase R$ 1 mi para receber dívida de AL Ojornalweb.com#comment-110419

Mais um calote da Casa Tavares Bastos, o primeiro foi em 1999 de nove salários mínimos quando deu calote no vencedor de concurso literário promovido pela Academia Alagoana de Letras

Assembleia é acusada de dar calote na USP

Publicado por Redação em 11/11/2011 as 07:34
Arquivado em Destaque, Política


GILSON MONTEIRO – gilsonmonteiro@ojornal-al.com.br
Em 7 de agosto de 2008, o Diário Oficial do Estado trazia a publicação do contrato entre a Fundação de Apoio e Pesquisa, Ensino, Tecnologia e Cultura (Fapetec), da Universidade de São Paulo (USP) e a Assembleia Legislativa de Alagoas para a realização de uma auditoria na folha de pagamento dos servidores da Casa. Passados três anos e três meses, o relatório conclusivo ainda se encontra nas mãos do professor Luiz De Luca (que coordenou a auditagem). Ele aguarda o pagamento da última parcela do contrato, no valor de R$ 96.025,00. O contrato custou R$ 576.150,00 aos cofres da Casa. A investigação solicitada à USP foi uma das tentativas do Poder Legislativo em resgatar a credibilidade após o escândalo investigado pela Polícia Federal na Operação Taturana, que descobriu um suposto desfalque de R$ 300 milhões por meio da folha de pagamento da Casa.
Em entrevista por telefone a O Jornal, o professor De Luca fala em “calote”, coisa considerada “comum” entre parte da classe política, mas “absurda”, para a USP. Ofícios foram encaminhados ao presidente da Assembleia, deputado Fernando Toledo (PSDB), mas, segundo o professor da USP, ou não houve resposta ou a justificativa é a de sempre: “Falta dinheiro”.
“Até hoje não nos foi dada uma satisfação. Mas o perfil deste país é este. Infelizmente, calote é uma prática considerada normal, usual entre os políticos. Mas para nós isso não é normal, é absurdo. Já encaminhamos ofícios, e-mails, cartas, e ou não temos uma resposta ou a justificativa é de que falta dinheiro, que vão incluir o valor no orçamento do ano seguinte, mas já se passaram três anos e nada. Enviamos essas correspondências para o presidente, o Fernando Toledo, e também para os demais membros da Mesa Diretora, mas nada foi resolvido. O presidente tem sempre uma postura cordial, receptiva, mas o pagamento nunca é efetivado”, disse o professor.
“Quando se faz um contrato, se estabelece um elo de confiança. Que nesse caso não foi à frente. Para fazer esse trabalho disponibilizamos uma equipe de dez pessoas, com deslocamento devido a distância, e ficamos responsáveis por etapas que não era de nossa alçada, como aquele cadastro de funcionários. Fizemos a nossa parte, e o normal é recebermos pelo trabalho”, acrescentou De Luca.
Usando um tom de quem já não tem perspectiva de receber a dívida, o professor diz que a Fundação não deve tomar nenhuma medida legal, por se tratar de um ente público, onde, ressalta, “a dívida iria passar cem anos para ser paga”. “Não dá para agir, pois se trata de um ente público, e como sabemos como essas coisas funcionam aqui no país, se tomarmos alguma medida judicial a dívida iria passar cem anos para ser paga, e ia se transformar em precatórios. Não vale a pena”, lamentou.

1 comentário

    Alagoana Alagoana disse:
    Ai quando eu falo que aí só tem larápio tem gente que não gosta. Cite pelo menos u 1 sério?

    MAIS UM CALOTE NA HISTÓRIA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
    (*) Fábio Poeta

    Seria uma grande surpresa se a Casa Tavares Bastos honrasse seus contratos, débitos, pagamentos, dívidas e vencimentos salariais. Por isso, mais uma manchete de calote e, desta vez, a vítima foi a respeitadíssima Fundação de Apoio e Pesquisa, Ensino, Tecnologia e Cultura – Fapetec, órgão vinculado a Universidade de São Paulo, fato este noticiado na edição desta sexta-feira no O Jornal ( p. A2 ). Segundo Gilson Monteiro, autor da reportagem “Assembleia é acusada de dar calote na USP”, refere-se a uma contratação selada entre AAL e USP , via Diário Oficial do Estado em 7 de agosto de 2008, no momento delicado em que a Polícia Federal detonava em Alagoas mais uma de suas operação contra a corrupção e desvio de verbas da Assembleia Legislativa, um provável desfalque de 300 milhões por meio da folha de pagamento da Casa. A operação deflagrada PF chamou-se Operação Taturana. Hoje o que se tem dito e feito sobre esta? Os taturanas estão por aí, disfarçados em borboletas, cada vez mais livres. E que bichos encontrará ainda mais a Justiça alagoana na auditoria feita por aquele órgão? Dúvidas que só poderemos saber daqui a uns 50 ou 100 anos, ou mais, caso vire história. Excelente a reportagem. Gostaríamos de dizer o mesmo com a justiça, que anda sumida.
    Eu, como escritor, também fui vítima dessa mesma Assembleia Legislativa, por volta de 1999, quando participei de um concurso literário categoria conto, com o livro Bichos Urbanos, do qual fui vencedor, promovido pela Academia Alagoana de Letras e patrocinado via Decreto de nº 291/96 pela Assembleia Legislativa, cujo valor do prêmio são 09 ( nove ) salários mínimos. À época enviei abri vários processos solicitando esse valor, em várias gestões que me lembro de cor, na gestão dos deputados estaduais de Antônio Alburquerque, Ziane Costa, Celso Luiz; além de ter protocolado para os gabinetes dos deputados Sérgio Toledo, Cícero Almeida, Paulão, Temóteo Correia, Celso Luiz, Gilvan Barros, Alves Correia, Maria S. Viana, cujos nº de protocolos são respectivamente: 000866, 000867, 000868, 000869, 000870, 000871, 000872, 000873. Tais processos estão lá mofando em algum buraco daquela Casa ou talvez tenha sumido com os 300 milhões. Até hoje, passados 13 anos, nunca honraram essa dívida com a cultura, em especial, com a literatura alagoana. Esperemos que a justiça e a polícia federal honrem com as investigações e as prisões dos prováveis culpados de terem feitos um carnaval regado de uma bela pizza de 300 milhões do erário.
    (*) poeta, músico, professor e servidor público

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