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Em protesto, guardas denunciam fragilidade e pedem regulamentação do porte de arma

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Cláudia Galvão

Alagoas24horas

Guardas realizam mobilização exigindo paz pelas ruas de Maceió


A Praça Deodoro, que ‘agrega’ no seu entorno o prédio do Tribunal de Justiça e da Câmara de Vereadores de Maceió, foi o local escolhido pelos guardas municipais do município para protestar contra a violência que vitimou, segundo o sindicato da categoria, 14 profissionais, sendo dois deles no último mês. A manifestação acontece na manhã desta segunda-feira, dia 10.


De acordo com representantes do Sindguarda, a mobilização se dá em protesto à vulnerabilidade a categoria. Durante o manifestação, guardas municipais relatam episódios de violência a que os profissionais são submetidos.


Somente entre os meses de setembro e outubro, dois guardas municipais foram assassinados e se tornaram assunto dos principais meios de comunicação no Estado. No dia 20 de setembro, o guarda Hernandes Omena de Oliveira, de 46 anos, foi executado a tiros quando chegava em casa, no Benedito Bentes. No dia 4 de outubro, outro guarda municipal, José Francisco de Paula, foi assassina a facadas na Praia do Sobral. O crime teria motivações homofóbicas.


Os assassinatos foram denunciados à Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB/AL). Entre as principais reivindicações da categoria está a regulamentação do porte de armas.


Atualmente, os guardas municipais têm como atribuição a segurança dos prédios públicos e trabalham sem armas.


Familiares dos guardas municipais assassinados participam da mobilização nesta manhã. Ainda segundo informações do Sindguarda, de todos os crimes registrados contra guardas municipais, apenas um foi elucidado e o autor preso. Os guardas deverão, ainda hoje, realizar uma caminhada por ruas do Centro.

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